domingo, 13 de novembro de 2011

Deus, que andava pela viração da tarde no jardim, não vendo os dois, depois de procurá-los por todos os cantos, não sabia onde eles estavam e disse: "Onde estás?". Adão, envergonhado, então lhe respondeu: "Eis-me aqui, Senhor". Deus então perguntou novamente: "O que tu fizeste?". Deus sabia ou não sabia onde ele estava e o que ele havia feito? Se disser que Deus sabia, porém queria que o homem compreendesse, soa falso porque Deus não precisaria se fazer compreender pelo homem dessa maneira. Se disser que Deus não sabia, esse Deus não é Deus. Em seguida Deus pergunta o que foi que ele fez. Outra vez a mesma questão. São duas perguntas que nos dá a noção perfeita de que Deus não sabia onde estava a sua criação, nem tampouco o que a sua criatura havia feito na sua ausência, até porque não os via. Ora, sabe-se que os atributos de Deus são onisciência, onipresença, onipotência. Nesse episódio, pelo menos dois atributos lhe faltaram: onisciência e onipresença. Ou seja: não tinha mesmo conhecimento dos fatos, nem estava no local onde os fatos aconteceram.
Aborrecido, Deus mandou Adão e Eva embora do jardim e os condenou a sobreviverem a custa do seu suor, e ainda me parece que colocou querubins para vigiar os quatro cantos do jardim para que Adão não pudesse invadi-lo. E ainda os amaldiçoou, impingindo a Eva as dores do parto.
Aqui neste momento Deus mostra outro atributo: onipotência. E esta vem com um sub-atributo da onipotência: a ira. Aborrecido pelo que o homem lhe desobedeceu, o expulsou do paraíso. Deixar aquele lugar paradisíaco para morar sabe-se lá onde. No oco de uma árvore? Numa caverna? Construir uma cabana? Era nada fácil, pois nem um nem outro sabia construir casas. Não davam um prego numa barra de sabão.
Gênesis 4 - Depois de coabitarem, Eva deu a luz. O primeiro foi Caim, o segundo, Abel. Houve um dia em que os dois levaram das suas primícias para presentear a Deus. Abel, pastor de ovelhas, criador, homem de grandes posses, possivelmente um grande rebanho das melhores raças, escolheu o melhor. Um cordeiro bem nutrido. E Deus se agradou do presente. Regalou seus olhos. Do presente de Caim, Deus não se agradou.  Mesmo tendo Caim, escolhido o melhor da sua lavra para presentear a Deus. Lavrador cuidava da terra, arando, adubando e plantando. Não se sabe ao certo que fruta foi levada. Quem sabe uma melancia! Fato é que sabendo das suas poucas posses em relação às de Abel, Caim aborreceu-se com o irmão e "usando uma faca tipo peixeira desferiu-lhe um golpe certeiro na jugular, fazendo-o cair por terra, ensangüentado". Correu para o mato e fugiu para terras distantes. Foi amaldiçoado por Deus. Em terras distantes, Caim conseguiu uma esposa não se sabe como porem teve um filho que recebeu o nome de Enoque.
A terra foi se povoando e os filhos de Deus tomaram para si as filhas dos homens, sobremaneira aquelas que mais lhes agradaram. As filhas dos homens deram filhos nobres aos filhos de Deus.
Gênesis 6 - Os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens. "... vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas mais lhes agradaram".
Que Deus era esse que tinha filhos que faziam sexo? Ainda mais escolhendo as melhores, as mais "ajeitadas"? "Ora, naquele tempo havia gigantes na terra".

domingo, 6 de novembro de 2011

PALHAÇADAS NAS RUAS"

No circo, uma das maiores invenções do mundo, é onde podemos viver ora o adulto, ora o infantil. Trapezistas, palhaços, equilibristas, malabaristas, comediantes, mágicos. dentre outros.
O circo deve estar situado  em um local onde os artistas que executam as atrações garantam a integridade física, moral  e intelectual dos espectadores.
Se os artistas são bons ou não é o que menos importa. O que importa é o circo.
Porém o que temos visto em nossa cidade parece destoar dos princípios educacionais, culturais, éticos, morais, legais. Há circos montados em quase todas as esquinas. Pseudos-artistas circenses desprovidos de qualidade, de técnica, de habilidade, executam manobras perigosíssimas, colocando suas vidas e a vidas dos outros em perigo.
Senão vejamos: é o cara que põe fogo em objetos para utilizar-se de malabares. Imagine só o senhor, parado no semáforo, aguardando o sinal abrir, enquanto um sujeito cria meios para o seu objeto cair em chamas sobre  um carro. Já pensou no problemão?
É o outro que, de posse de uma bicicleta de uma roda só, há aproximadamente dois metros e meio do solo, executa manobras usando malabares. Imagine só o senhor! E ainda vêm na maior cara de pau, com uma falsa saudação teatral, pedir dinheiro. Se esse cara cai ou deixa sua bicicleta cair em cima do seu carro. Será que esses caras tem noção do prejuízo?
Enfim, atividades estas que as nossas autoridades bem poderiam impedir, apesar de que ainda há alguns motoristas que parecem achar tudo isso muito bonito e pagam prá ver. É pouco o que pagam, mas pagam, colaborando com a manutenção dessas práticas. 
      
     
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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

HISTORIAS CURIOSAS DA BIBLIA
No princípio não existia nada. (como não havia nada? Era um vazio? Não existia o vazio? E o espaço que circunda o vazio?) Apenas o espírito de Deus pairava sobre as águas. Não havia mundo. Só Deus. (onde estava Deus? Em que ponto, em que lugar, em que forma?) Depois que Deus criou o mundo com as palavras "Fiat Lux" que significam haja luz e as outras coisas que há no universo, criou o homem e o colocou em um Jardim no Éden. Gn. 1.
Estando Deus, sozinho, disse: Façamos o homem à nossa imagem e à nossa semelhança. Gn 2. Supondo a tríade - Pai, Filho e Espírito-Santo - na unicidade, estabelece-se um critério meio confuso de explicar a individualidade das coisas, do Ser, de Deus. Criou-o de que material, de que componente químico? Criou-o do pó da terra. "Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente". (Gn2: 7) A vida do homem era monótona. Anos a fio sem fazer nada. Apenas cuidando do jardim. Tinha todas as espécies de planta que Deus havia colocado ali.  Queria comer pegava uma fruta; queria beber, ia ao córrego. Tinha o domínio sobre todos os animais. Não precisava correr da cobra, da onça, do javali, do jacaré, do pterodátilo, do mastodonte, enfim, até brincava com eles. Deus, na sua benignitude, vendo que aquilo não estava bom, decidiu dar-lhe uma companheira, já que as outras espécies procriavam e o homem não. Corria-se o risco de aparecer o centauro, o minotauro e outras aberrações.  Deus quis dar ao homem uma auxiliadora que fosse idônea. E assim Deus fez Adão entrar em um sono profundo e retirou uma costela do homem enquanto ele dormia e fez a mulher e lhe deu como companheira.
Deus havia advertido o homem para que não comesse do fruto proibido que havia no meio do jardim. Gn. 3. Um fruto que nos livros santos significa serem provenientes da árvore do conhecimento do bem e do mal. A serpente enganou a mulher e deu-lhe do fruto para comer. A mulher, por sua vez gostou, viu que o fruto era bom e deu-o para Adão que aprovou. Parece-nos, a nós, coisa de desenho animado, histórias em quadrinhos, Spilberg, Hans Donner...Alfred Hitcok Uma serpente falante! O lobo mau comeu a vovozinha. Na verdade queria mesmo era comer a chapeuzinho vermelho que já era adolescente.
Ocorre que Deus havia falado apenas para Adão que não comesse do fruto proibido. Não falou para Eva.  Adão foi quem lhe falou dessa conversa de fruto proibido que teve com Deus. Deus nunca disse a Eva sobre as normas e procedimentos naquele jardim. E aí depois de comerem daquele fruto descobriram que estavam nus e ficaram com vergonha. Adão comeu do fruto e poderia naquele momento repreender a Eva para que não comesse. No entanto não o fez. O que Eva sabia do fruto foi Adão quem lhe falou. Que fruto tão abominável aos olhos do próprio Deus que o plantou foi este, comido primeiro pela mulher, depois pelo homem? Até hoje não foi descrito ou nomeado o fruto. Quando se fala na árvore do conhecimento do bem e do mal é difícil estabelecer de forma real que fruto essa árvore produzia. E Adão e Eva comeram do fruto proibido.

 
Ilustração 1- Quadro de Michelangelo. A queda de Adão, 1512, Capela Sistina, VaticanMichiel 












                                                                         Coxie.